Três são as principais fontes sobre a vida de Alberto Caeiro: o seu Autor, Fernando Pessoa, e os dois discípulos que
êle lhe descobriu, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Em seguida vêem reportados os dados biográficos extractos das fontes citadas.
Alberto Caeiro da Silva (Lisboa 1889-1915) viveu uma boa parte da sua vida no campo, numa quinta na região do Ribatejo, perto da ribeira do Tejo. Não tinha profissão e a sua educação era bastante limitada; pois não tinha recebido uma formação intelectual mas somente uma instrução elementar, assim é, que escrevia num Português muito primário. Quando era ainda criança, os seus pais morreram, porém uma pequena renda lhe permitia de viver. Habitava com uma sua velha tia-avó.
A sua vida não há uma história, pois transcorreu sem fatos relevantes e em grande parte no esquecimento. Sabemos, porém, que durante a sua estadia na quinta do Ribatejo criou aquelas poesias que compõem: "O Guardador de Rebanhos" e aquela obra, talvez incompleta: "O Pastor Amoroso". Nesse mesmo período produziu algumas poesias que, com outras, foram reunidas para publicação na obra:" Poemas Inconjuntos" à cura de Ricardo Reis.
O último grupo de poesias que aparece nesta compilação foi, provavelmente,
composto em Lisboa, aonde A. Caeiro transcorreu o último período
da sua vida, padecendo à causa de uma enfermidade. Tais poemas
deixam transparecer o estado de ânimo do poeta em tais condições.
Na sua vida teve dois discípulos, dos quais apreciava a diversidade: Álvaro de Campos, que conheceu em casa de um primo, e Ricardo Reis, um jovem aluno que o mesmo Caeiro havia apresentado a Álvaro de Campos, o qual falou que para o Caeiro a diversidade é a essência da existência.
Porém, das fontes citadas aprendemos que A. Caeiro morreu sozinho. Nenhum dos dois discípulos era presente ao seu cabeçal ao momento do traspasso; ambos eram em viagem: um na Inglaterra e o outro estava no Brasil. Fernando Pessoa era presente, mas descuidadamente, devido ao seu extremo destaco pelos acontecimentos da vida.
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Tre sono le fonti principali sulla vita di Alberto Caeiro: Il suo Autore, Fernando Pessoa, e i due discepoli che questi gli ha attribuito, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Si riportano di seguito i dati biografici desunti dalle fonti citate.
Alberto Caeiro da Silva (Lisbona 1889-1915) visse gran parte della sua vita in campagna, in una fattoria nella regione del Ribatejo, lungo il corso del fiume Tago. Non svolgeva nessuna professione e la sua educazione era piuttosto limitata; infatti, non aveva ricevuto una formazione intellettuale, ma solo una istruzione elementare, tanto vero che scriveva a malapena il Portoghese. Giovanissimo, aveva perso entrambi i genitori, ma una piccola rendita gli consentiva di vivere. Abitava con una vecchia prozia.
La sua vita non ha storia, passò senza avvenimenti di rilievo e in parte nell'oblio. Sappiamo, però, che durante il periodo trascorso nella fattoria del Ribatejo scrisse le poesie che formano:"Il Guardiano di Greggi" e l'opera, forse incompiuta:"Il Pastore Amoroso". In quello stesso periodo compose anche alcune poesie che, con altre, furono poi riunite per la pubblicazione nell'opera:"Poemi Incongiunti"; a cura di Ricardo Reis.
L'ultimo gruppo di poesie che compare in tale raccolta fu composto
probabilmente a Lisbona, dove A. Caeiro trascorse infermo l'ultimo
anno della sua vita. Esse lasciano trasparire lo stato d'animo
del poeta in tale condizioni. Ebbe in vita due discepoli, di
cui apprezzava la diversità: Álvaro de Campos conosciuto
in casa di un cugino, e Ricardo Reis, un giovane discepolo che
lo stesso Caeiro aveva presentato a Álvaro di Campos. Come ebbe
a dire quest'ultimo, per
Caeiro la diversità é l'essenza stessa dell'esistenza.
Dalle fonti citate sappiamo, però, che Caeiro mori solo. nessuno dei due discepoli era presente al suo capezzale al momento del trapasso; entrambi erano in viaggio: uno in Inghilterra, l'altro in Brasile. Era presente Fernando Pessoa, ma inavvertitamente, dato il suo estremo distacco rispetto alle cose.
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